E 100 000 doentes já passaram o limite médico aceitável . A lista de espera da vergonha para todos aqueles que impedem a colaboração do SNS com o sector hospitalar social e privado.
Como se fosse possível que um Estado falido, com uma dívida escabrosa e uma carga fiscal insustentável pudesse prescindir de tal colaboração. A não ser, bem entendido, que a saúde não possa ser um negócio ao contrário das agências funerárias cujo negócio floresce. E não, o estado não tem dinheiro para investir no SNS como é mais que óbvio.
Nos países europeus à medida que o nível de vida melhorou mais pessoas, voluntariamente, exerceram o seu direito à liberdade de escolha, aderindo ao sector privado. Fugindo ás listas de espera da vergonha.
Nas listas de espera só há pobres. Ninguém aceita que os seus entes queridos sejam tratados fora dos prazos medicamente aconselhados, aumentando o seu sofrimento e apressando a sua morte.
A falta de investimento na Saúde, na Educação, na floresta, na Justiça, na Segurança Social tem uma única razão. O Estado está falido.
Mas mesmo que não estivesse falido o Estado não pode cercear os direitos dos cidadãos à livre escolha . Ideologia não cura doentes, não apaga fogos, não educa crianças e não paga pensões decentes.
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